quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
















Terra minha

Terra minha
Te sonhei dentro da minha alma
Do meu coração   do meu ser
Tu és que sempre ficas comigo
Em todos os tempos que passo aqui
Noutro mundo   noutra cultura
Longe de ti é uma saudade permanente
Terra minha
Alma minha.

Hercus Santos









29 De Dezembro De 2009

Eu e Florbela Marante


Eu estava com Mário Soares


Eu estava com a senhora do nosso Primeiro Ministro de Timor-Leste


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Bainhira Hau Husik Timor

Sou fraco de mais

Será que os teus olhos estão atentos
No meu caminho de escuridão e solidão.

Do meu suspiro só exclamo:
“Mãe, minha mãe de Fátima,
Maria, Querida mãe,
Sou fraco de mais, mãe”.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Oh, os Deuses da Minha Terra!

Oh, os deuses da minha terra
Meus antepassados valentes e reais
Meu monte sagrado
Minha lagoa sagrada
Minha casa sagrada

O sagrado das coisas e do ser que nos une
Entre o mundo actual e um outro mundo qualquer
Em que nada se possa explicar
Oh, os deuses da minha terra
Nos quais eu acredito.

Hercus Pereira dos Santos
Braga 16 de Novembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009
















Natal em Braga

Natal em Braga
Tudo em silêncio
O silêncio é da natureza
As montanhas verdes
Os monumentos erguidos
Numa cidade romana antiga
Encontrada nas ruínas do tempo
Onde o tempo leva as memórias do meu Natal
Da minha terra querida do Sol Nascente

Natal em Braga
E as saudades alimentam-se do meu em Timor.

6 De Dezembro de 2009

Escrevi este poema porque este natal será o meu primeiro natal fora do meu país Timor-Leste. Estou longe dos meus familiares e dos meus amigos. Eu tenho muito saudade deles.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LENDAS TIMORENSES
A origem da ilha de Timor




Em tempos que já lá vão, vivia na ilha Celebes um crocodilo muito velho, tão velho que não conseguia caçar os peixes do rio.
Certo dia, morto de fome, decidiu aventurar-se pelas margens em busca de algum porco distraído que lhe servisse de refeição. Andou, andou, até cair exausto e desesperado, sem forças para regressar à água.
Quem lhe valeu foi um rapaz simpático e robusto que teve pena dele e o arrastou pela cauda .
Em paga pelo serviço prestado, o crocodilo ofereceu...se para o transportar às costas sempre que ele quisesse navegar. Foi assim que começaram a viajar juntos.
Mas, apesar da amizade que sentia pelo rapaz, quando o crocodilo teve novamente fome, lembrou...se de o comer. Antes, porém, quis ouvir a opinião dos outros animais e todos se mostraram indignadíssimos. Devorar quem o salvara? Que terrível ingratidão! Envergonhado e cheio de remorsos, o crocodilo resolveu partir para longe e recomeçar a sua vida onde ninguém o conhecesse. Como o rapaz era o único amigo que tinha, chamou...o e disse-lhe assim:
-Vem comigo à procura de um disco de ouro, que flutua nas ondas perto do sítio onde nasce o sol. Quando o encontrarmos seremos felizes. Mais uma vez viajaram juntos, agora sulcando o mar que parecia não ter fim mas, a certa altura, o crocodilo percebeu que não podia continuar.
Exausto, deteve...se na intenção de descansar apenas um instante mas, logo que parou, o corpo transformou-se numa ilha maravilhosa! O rapaz, que se viu homem feito de um momento para o outro, verificou, encantado, que trazia ao peito o disco de ouro com que o crocodilo sonhara.
Percorreu então as praias, as colinas e as montanhas e compreendeu que aquela era a ilha dos seus sonhos. Instalou-se e escolheu o nome para a ilha. Chamou-lhe Timor, que¬ significa "Oriente".

O autor descinhecido (Foi tirado na net)



















Matan sira ne'e

I
Ha’u-nia isin nahe an iha duut matak no bee-matan malirin
Tau fiar ba matan moos no kmo’ok sira-ne’ebé kbiit ita la laran-rua
Ne’ebé santu no divinu
Misteriozu no ita la kompreende
Duke ba matan sira baibain ne’ebé haree ho ta’uk
Bosok teen,
Makerek,
No harahun.

Ha’u gosta matan sira ne’e
Moos
Kmo’ok
Matan sira ne’e sira-nia nabilan
Halakon kalohan metan ne’ebé taka sidade nia kmo’ok
Harahun fatuk metan sira hotu
Husik loriku sira atu semo ho liberdade
Hanorin atu ema boot sira hatudu responsabilidade
Hatudu dalan loos no di’ak ba labarik sira
Husik atu ita bele lee moris no aprende husi esperiénsia moris ne’e rasik duni
Atu sai tasak no forte hasoru anin fuik no laloran boot
Atu hamriik metin nafatin
No futu ita-nia isin no klamar besik matan moos no kmo’ok ne’e ninia na’in
Tanba matan moos no kmo’ok ne’e sira-nia na’in maka Na’i ne’ebé soi buat hotu
Haree no la haree Maka moris ida ne’e nia soin.


II
Matan
Ha’u gosta matan sira ne’e
Moos
Kmo’ok
Haree borus to’o klamar sira-nia kle’an
Matan sira ne’e haree dook liu husi realidade
Semo to’o lalehan ninia hun
Nani no luku iha hanoin sira hotu.

Iha kalan ne’ebé roman sai fraku
Iha esperansa ida-ne’ebé presiza manan
Iha misaun ida-ne’ebé imposivel
Iha destinu ida-ne’ebé tenke hasoru
Iha matan sira-ne’ebé moos no kmo’ok
Sempre tau matan iha moris ida-ne’e

Hercus Santos
14 February 2006

Lisboa

Lisboa,
onde eu passei nas estradas cheias de gente
de carro, de autocarro, de comboio, de metro, das grandes casas de tipo antigo e moderno onde a arquitectura da cidade começou de novo por Marquês de Pombal.

E de sorriso, de amizade, da fraternidade dos homens ocupados
das meninas lindas, dos bons amigos, dos velhos e velhas carinhosos e carinhosas
onde o povo, pelo seu gesto, cumprimentou “Bem Vindo” à cidade.

Lisboa,
onde eu fiquei admirado por ver a grandeza do mosteiro dos Jerónimos onde encontrei a campa do meu admirado poeta Luis Camões,
e como recordação imortal da memória inesquecível,
uma fotografia ao lado dele foi, é e será sempre um momento emocionante.

Lisboa que tem o rio Tejo
O lugar onde os Descobrimentos passaram por aí e marcado por um monumento aos Descobrimentos e onde me emocionei muito por ver o mapa da minha terra e as terras que foram encontradas.
e no alto da torre de Belém vi a Grande ponte Vasco da Gama que regista para sempre um dos grandes navegadores do mundo.

Através da ponte 25 de Abril lembrei-me de Lisboa, onde a liberdade se restaurou na mesma data no ano 1974 pelos cravos vermelhos lindos na ponta da espingarda, na coragem de um povo, na esperança de uma vida melhor onde se transformou Portugal num dos países democráticos no mundo.

E o vento da liberdade soprou até às colónias
Uma delas foi a minha terra onde o sol se vê primeiro e terra de sofrimentos, de luta pela conquista de uma vida digna.

Lisboa onde nas ruasda cidade mataram o silêncio pelo direito da autodeterminação
e das vozes que gritam para parar as ondas da violência em Setembro negro de 1999 que levou a minha terra - acabou de nascer como um país independente no mundo.

A tristeza e a alegria,
A lágrima e o sorriso,
onde Lisboa sempre foi a cidade que sabe e sentiu bem
o sentido de luta de um povo massacrado.

Tudo começou em Lisboa - a história da minha terra.

Lisboa onde se situa a praça do Rossio, o aqueduto das Águas Livres, o estátua de Cristo Rei, a Basílica da Estrela, o Teatro de S. Carlos, o planetário, a Calouste Gulbenkian, o Palácio Nacional de Belém, o Centro Comercial das Amoreiras, o Centro Cultural de Belém, o arquivo nacional da Torre do Tombo, o aeroporto da Portela de Sacavém.

Por isso Lisboa onde eu afinal encontrei um mundo preservador de cultura,
de história, de ciência, da arte, da religião, e da moda na humanidade.

NB: Escrevi este poema na minha primeira visita a Lisboa no mês de Agosto de 2006.
Eu estava muito contente por visitar Portugal naquela altura por isso escrevi este poema.

Braga será o meu destino

Braga é uma cidade fria e silenciosa
Pequena e bela.
Antiga e elegante.
Braga, onde o meu sonho se vai conquistando aos poucos, num dia de esperança.
Num dia de recheio.
Num dia de saudades.
Num dia de lágrimas.
Num dia de alegria.
Num dia de tristeza.
Num dia de sacrifício.
Num dia de luta por uma vida digna e um amor puro.

Braga, onde eu mesmo estou, sem saber o que irá acontecer no futuro.
Mas o certo é que tudo será diferente em relação à história da minha vida e ao romance do meu amor.

Braga será o meu destino.

Este poema foi escrita no primeiro dia da minha estadia em Braga.

O meu subrinho bonito

Minha Irmã mais velha

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sonhos

Enfrentando a realidade,
abandonando toda a imaginação.
Olhando para o futuro,
não há quem o desvende.

Da base da montanha corre uma ribeira.
Da luz da madrugada nasce uma esperança.

O nevoeiro do cume envolve,
envolve o corpo dos homens.
Mas não há nada,
que embrulhe os sonhos dos homens.

Dizem-se palavras,
no silêncio da terra,
e não há quem de tal saiba.

Chegará o tempo de a luz iluminar os homens,
seguindo o caminho que existe.

Hercus Pereira

Eu estava a treinar Aikido no Estádio Universitário de Lisboa

O mestre Gaku Homa de Denver, USA e Mr. Wada de Japão.

Estamos a treinar e usamos Jo de Bambo.

Eu com os meus amigos de Aikido e de Kempo estamos a jantar na casa do Presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste

Eu na casa do Presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu não sei sobre o amor

Se o amor é sentir tua falta
Se o amor é ter saudade de ti
Se o amor é as lágrimas de tristeza por não te ver muito tempo
Se amor é a não querer de te perder na minha vida
Se o amor é a vontade de estar ao teu lado sempre.

Eu não sei sobre o amor.

Se o amor é aceitar de tudo que és
Em todos os momentos da tua vida
O momento de triste e de alegria
O momento de hoje e depois
Então eu sei que eu te amo.

Por Hercus Pereira
Braga 8-12-09

Ema ida diferente

Ita idak-idak iha hanoin idak-idak
La soi loos ka lae
Naran katak la bele haka’as
Atu ema seluk tenke hanoin hanesan
Satán ema idak-idak iha kakutak idak-idak.

Ita idak-idak iha hakarak idak-idak
La soi loos ka lae
Naran katak la bele haka’as
Atu ema seluk tenke simu
Satán ho violénsia.

Ita idak-idak iha dalan idak-idak
Naran katak la bele haka’as
Atu ema la’o tuir
Satán ema idak-idak
Maka dalan idak-idak.

Husi Hercus Pereira

Agradecimento ao amigo Eng.Nolasco de Loré

Eu queria agradecer ao amigo Eng. Nolasco de Loré pela sua disponibilidade de ajudar a criar este blog.

Foi um grande prazer de conheçer uma pessoa como Eng.Nolasco