quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Sou um homem simples de Timor-Leste. Tenho coisas positiva e menos positiva. Tenho capacidade e fraquesa. Sou de uma família simples do interior de Timor chama-se Laklubar-Funar mas eu nasci em Dili. Comecei estudar no ensino básico em Dili. Depois fui continuar e acabar em Laklubar o ensino básico e pre-secundário. Desci de novo para Dili para entrar estudar no Seminário de Balide. Eu tinha uma intenção de ser padre naquela altura. Estudar no seminario e ao mesmo tempo estudar no colégio de São José, o único colégio dos jesuitas no país. Deixei o seminário e continuando só estudar no colégio. Depois de acabar o colégio eu fui entrar na Companhia de Jesus. Eu era preperado para ir ao nociado em Singapura. Os documentos necessários foram já tratados. Alguns estavam no processo, incluindo o meu BI de Portugal. Tudo já estava preparado para eu ir mais a frente entrar no noviciado da Companhia de Jesus em Singapura. Mas infelizmente eu não ia entra no noviciado por causa de eu ter ficado doente e faltou-me o ánimo para dar mais um passo a frente nesse processo de formação religiosa. O Padre Martins disse a mim que todos os padres que deram entrevista a nós os seminaristas tomaram uma só conclusão ao meu respeito que eu não tinha ánimo de ir mais a frente entrar no noviciado. Uma coisa muito estranho para o Padre Martins. Ele estava a espera que eu devia entrar no noviciado. Mas infelizmente eu tinha ánimo porque eu estava doente e tinha muitos problemas da família. O Padre Martins era nosso provicial local e ao mesmo tempo o nosso director esperitual. Um padre que defendeu e sofreu muito pela independência de Timor-Leste e também o Padre João Felguieras. No tempo da indonésia eles os dois continuam manter ensinar o portguês no externato de São José. Eles os dois foram e são símbolo da presença do povo irmão portugal em Timor naquela altura. Eu lembrei-me quando o padre Fulgueiras ensinou-nos portugues, ele tentou para nós soubermos pronunciar bem as palavras portuguesas. Mas infelizmente eu não fui continuar a minha formação na Companhia de Jesus. O Padre Martins como o nosso provicial pediu-me para estudar na Universidade. Eu como naquela altura gostava muito do direito, eu fui candidatar-me na Universidade de Dili. Eu fui aceite. Mas o Padre Martins não quis que eu ei estudar nessa universidade privada que usava e usa só a língua indonésia como língua de ensino. Ele quis que eu ia estudar na Universidade Nacional de Timor Lorosae mas tirar um curso naqual a língua de ensino é a língua portuguesa. Então como eu só gostei coisas de direito, literatura, antropologia, sociologia, então o Padre Martins pediu-me para estudar língua portuguesa para esperar quando a Universidade Católica ia fundar, eu ia estudar direito nessa universidade. Naquela altura o Padre Jacob, um padre jesuita timorense, estava com essa responsabilidade de procurar todos os meios para abrir a Universidade Católica em Timor-Leste. Então eu fui estudar Língua Portuguesa na Universidade Nacional de Timor Lorosae em 2003. Qaundo eu já estava para acabar o curso então é que o Governo de Portugal abriu o Curso de Direito na Universidade Nacional de Timor Lorosae. Eu já estava no meio do meu curso de Língua Portuguesa então o Padre Martins quis que eu tinha que acabar o curso. Só depois de acabar o meu curso de Língua Portuguesa em 2007 é que eu fui continuar estudar direito na Universidade Nacional de Timor-Leste. Mas depois eu tinha um bom trabalho então deixei o estudar e eu fui trabalhar como Project Officer da Companhia de Martifer em Timor-Leste. Uma companhia de Portugal. Depois quando eu ganhei bolsa para estudar cá em Portugal eu deixei todo o trabalho e vim cá estudar. Em Timor-Leste eu trabalhava e tinha muitos contactos com os portugueses. Eu era e sou amigo de Portugal. Eu tenho boas relações com os religiosos da igreja católica sobre tudo da Companhia de Jesus, dos Leigos para o Desenvolvimento, dos Irmãos de São João de Deus, alguns dos jornalistas portugueses, dos professores de Ínstituto Camões e Centro de Língua Portuguesa em Timor-Leste, dos alguns empresários portugueses. Alguns portugueses que estavam e estão a trabalhar na Embaixada de Portugal conheciam e conhecem-me muito bem. A minha cara não é estranha dentro da Embaixada de Portugal. Os timorenses que estavam e estão lá trabalhar também conheciam e conhecem-me muito bem.
Eu estou continuar manter boa relação com esses portugueses de bom coração. Aqui em Portugal eu já fui visitar a casa dos alguns amigos portugueses. Eu estou muito contente porque eu sou muito bem recebido pelos amigos portugueses.  Eles estão me ajudar muito e muito. O meus sucesso do estudo conta também com apoio deles. Obrigado por todos amigos e pessoas conhecidas de Portugal que já me ajudaram. Obrigado á todos! Hercus Pereira dos Santos