Eu quando vi esta fotografia que eu tirei
do livro intitulado a História de Timor-Leste Por Frédéric Durand então
lembrei-me da história que os meus familiares me contaram sobre o meu bisavô
(do lado paterno) o guerreiro nobre Dato Jerimias Hahik Wa’in que defendia a
bandeira portuguesa e fazia guerra ao lado dos portugueses. Ele era conhecido
com o nome Dato Hahik e ele era o sobrinho do Rei de Funar D. João da Cruz.
Dato Hahik na sua vida, ele fazia guerra
ao lado dos portugueses. Ele defendia a bandeira Portuguesa em Timor. Muitas
guerras que ele participava a favor do Estado Português. Foi assim que o Estado Português
numa altura da sua vida atribui-lhe um prémio.
O poder de reinar o reino de Funar passou
do mão do seu tio para a mão de D. José do Espírito Santo que era o avô da
minha mãe. Enquanto D. José do Espírito Santo ao subir ao trono como Rei, ele teve
também apoio do governador de Timor-Português naquela altura. A sua tomada de
posse foi realizada no palácio do governador de Timor-Português em Lahane -
Dili. O meu bisavô continuava fazer a guerra ao lado dos portugueses e defender
a bandeira portuguesa no território de Timor-Português (o antigo nome
oficial de Timor-Leste).Todas as minhas gerações do lado paterno sempre tinham
respeito aos reis que estavam a governar. Porque temos sempre relações
familiares com os reis de Funar e os meus antepassados eram sempre fiéis aos
reis e ao Estado Português. Quando houvesse conflito dentro do reino de
Funar os meus antepassados paternos procuravam sempre resolver por via pacífica
e procuravam sempre proteger a parte mais fraca.
Eu hoje em dia, como pessoa humana sou
muito simples e humildes. Eu procuro sempre ser humilde. Eu tenho sempre
respeito aos familiares do meu pai (do lado paterno e materno) e da minha mãe
(do lado paterno e materno). Eu sou fiel e tenho muito respeito ao meu padrinho
que actualmente é detentor do poder real de Funar. Mesmo Funar agora já não é
um reino e já tornou como um suco pequeno (antigamente Funar era um reino
antigo e grande) mas continua existir o poder real tradicional como acontece em
todo lado de Timor e eu vou continuar respeitar isso como sempre e vou
continuar respeitar todos os meus os familiares. Porque para mim na minha vida
eu tenho que respeitar a Igreja Católica e as casas sagradas do meu pai ( do
lado paterno e materno) e da minha mãe (do lado paterno e materno). Ser
humilde e respeitar todas as pessoas são algo muito importante da vida.
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